Os lofts surgiram em Nova York, em regiões como o Soho, industriais e decadentes, tornaram-se descolados a partir da reciclagem de suas antigas fábricas e frigoríficos, nos anos 60. Essas construções amplas, com pé-direito alto e muitos vãos livres, atraíram artistas plásticos, que as utilizavam como casa e lugar de trabalho. Ateliê, quarto, sala, banheiro e cozinha se confundiam em um mesmo salão. Os lofts eram uma opção barata para morar, o que difere dos tempos atuais, hoje em Manhattan, os menores lofts (que vão aproximadamente de 55 a 78 m²) custam no mínimo 1 milhão de dólares.
O que os verdadeiros LOFTS tem:
Pé-direito de, no mínimo, 3,20 metros
Ausência de paredes como divisões internas
Iluminação natural garantida por grandes janelas
Ambientes conjugados preferencialmente em um nível só
Ausência de forro e piso. O chão é de cimento geralmente
Colunas de sustentação aparentes
Tijolos e tubulações à vista – elétrica, hidráulica e de ar-condicionado
Uso de materiais frios, como cerâmica
No Brasil creio que não existam verdadeiros lofts, já que esses prédios onde eles surgiram são típicos americanos e ingleses, mas temos apartamentos loftados, podemos dizer que são uma releitura dos reais.
A tradução do conceito pelo mercado local resultou em construções de pé-direito duplo e grandes janelas em que a área social se confunde com a de serviço. A ala íntima (quarto e banheiro) fica resguardada em um mezanino. Solteiros e jovens casais sem filhos são o principal público desse tipo de empreendimento.
Acompanhem alguns projetos de verdadeiros lofts e de apartamentos loftados. Adoraria qualquer um deles! E vocês?
